Entenda como fica o custo de um plano de saúde aos 60 anos
Entrando na faixa etária dos 60 anos, planejar a contratação de um plano de saúde envolve compreender como os valores são formados e quais opções costumam caber no orçamento. O preço médio pode variar bastante conforme o tipo de cobertura, a rede credenciada, a coparticipação, e principalmente, a idade na contratação. Este artigo explica os principais pontos para quem está chegando aos 60 e busca entender o cenário atual de preços.
Entre os fatores, a idade é o principal, e o custo varia conforme o perfil de risco do segurado.

Por que o preço aumenta com a idade?
Ao longo da vida, o uso de serviços de saúde tende a aumentar, o que leva as seguradoras a precificar o risco de forma diferente para pessoas com 60 anos ou mais. Em planos de saúde, especialmente os executados por operadoras regulares (sem regimes de grupo), as faixas etárias elevadas costumam ter tarifas mais altas. Além disso, planos de última geração com cobertura mais ampla costumam exigir mensalidades maiores. Vale destacar que, de acordo com normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as regras de reajuste por faixa etária visam manter a sustentabilidade dos planos, e que contratos com tabelas de preços por idade costumam oferecer faixas para pessoas de 60 a 64, 65 a 69, etc. Contudo, os reajustes variam com a política da operadora, a rede de atendimento, a região e o histórico de saúde do beneficiário.
Como os planos funcionam para quem tem 60 anos
Antes de escolher, é fundamental entender as distinções entre os tipos de planos e o que cada um cobre. Em linhas gerais, pode-se encontrar:
- Planos ambulatoriais: cobertura para consultas, exames, terapias e pequenos procedimentos sem internação.
- Planos hospitalares: incluem internação, coberturas de internação, cirurgia, UTI, exames de alta complexidade, muitas vezes com ou sem obstetrícia.
- Planos com coparticipação: a mensalidade costuma ser menor, mas o beneficiário paga uma parte dos serviços usados em cada atendimento.
- Planos referenciados: mantêm rede de hospitais e clínicas credenciados da operadora e geralmente agregam coparticipação ou franquia, exigindo pagamento conforme uso.
Faixas de preço médias por tipo de cobertura
É comum encontrar uma faixa de preço que pode servir de referência para quem está com 60 anos. Abaixo apresentamos faixas úteis para orientar pesquisas, lembrando que valores variam conforme região, rede credenciada, idade exata, histórico de saúde, entre outros fatores.
| Tipo de cobertura | Cobertura típica | Preço mensal observado (faixa comum)* |
|---|---|---|
| Ambulatorial | Acesso a consultas, exames e terapias sem internação | R$ 300 a R$ 900 |
| Hospitalar simples | Internação hospitalar com cobertura ampla, sem obstetrícia | R$ 600 a R$ 1.500 |
| Hospitalar com obstetrícia | Internação + cobertura obstétrica e parto | R$ 1.200 a R$ 2.500 |
| Referenciado com coparticipação | Rede credenciada com coparticipação por uso | R$ 400 a R$ 1.100 |
Observação: os valores são referências de mercado e podem variar de acordo com a cidade, operadora, faixa etária específica, rede credenciada e histórico de saúde.
