Entendendo o funcionamento do Seguro Fiança para Imobiliária: etapas, coberturas e melhores práticas

O seguro fiança como ferramenta de garantia na locação

O Seguro Fiança Locatícia é uma modalidade de garantia que torna possível a locação de imóveis sem a necessidade de fiador, mediante a contratação de uma seguradora. Na prática, o proprietário ou a imobiliária recebe a certeza de que, caso o inquilino não pague aluguel ou encargos, a seguradora assume o pagamento, dentro dos limites contratados. Para a imobiliária, isso representa maior previsibilidade de recebimentos, menos recorrência de renegociações e maior capacidade de viabilizar negócios com diferentes perfis de inquilinos. Já para o inquilino, a vantagem está na possibilidade de locar imóveis sem depender de fiadores ou de garantias de alto custo, desde que esteja disposto a arcar com o prêmio do seguro.

Quem utiliza o seguro fiança e em quais situações ele é indicado

O seguro fiança é indicado principalmente em situações onde a imobiliária ou o proprietário quer uma garantia robusta de recebimento, especialmente em locações comerciais e residenciais com contratos de maior valor. É comum o uso em imóveis com maior demanda por locação rápida, imóveis de temporada ou unidades em bairros com menor histórico de crédito. Além disso, o seguro fiança pode ser uma alternativa eficiente quando o locatário não consegue apresentar fiador idôneo ou quando o contrato exige garantias que acelerem a aprovação da locação. Em muitos casos, a imobiliária prefere o seguro fiança porque agiliza a análise de crédito, padroniza a avaliação de risco e reduz a dependência de garantias pessoais que podem atrasar a assinatura do contrato.

Como Funciona o Seguro Fiança para Imobiliária?

Como funciona na prática: do pedido à vigência da apólice

O fluxo típico envolve várias etapas que conectam inquilino, imobiliária e seguradora. Primeiro, o inquilino interessado em alugar o imóvel solicita a cobertura de Seguro Fiança Locatícia junto à seguradora, apresentando documentos de identificação, comprovantes de renda e dados cadastrais. Em paralelo, a imobiliária realiza a análise de crédito e valida a documentação do locatário. Com a aprovação preliminar, a seguradora emite a apólice de seguro, que funciona como garantidora do contrato de locação entre o proprietário e o inquilino. A apólice é, na prática, uma garantia para o locador de que os aluguéis e encargos serão pagos, mesmo que o inquilino atrase ou falhe em uma parcela.

Índice do Conteúdo

A relação entre as partes pode seguir um modelo simples: o locatário contrata o seguro e a imobiliária (ou o proprietário) aparece como beneficiária ou tomadora da garantia. O contrato de locação fica condicionado à vigência da apólice. Quando o aluguel é pago pelo inquilino, a seguradora não interfere no dia a dia do pagamento, mas, em caso de inadimplência, a seguradora assume o pagamento até o limite contratado e, posteriormente, busca recuperação junto ao inquilino, conforme as regras de sub-rogação previstas no seguro.

Coberturas típicas do seguro fiança para imobiliária

  • Pagamento de aluguel mensal: cobertura principal que garante o recebimento do aluguel no valor acordado, até o limite definido na apólice.
  • Encargos locatórios: condomínio, IPTU e outras cobranças previstas no contrato podem ser cobertas, desde que incluídas na apólice.
  • Reajustes e juros por atraso: cobertura de multas, juros e correção monetária conforme previsto no contrato de locação, quando o atraso ocorrer.
  • Despesas de cobrança e ações judiciais: em alguns modelos, a seguradora arca com custos de cobrança extrajudicial e com parte de despesas judiciais até o limite contratado, em caso de inadimplência.
  • Período mínimo de garantia: a apólice pode prever a cobertura por meses consecutivos, especialmente útil para contratos de locação com prazo definido.

É importante observar que as coberturas podem variar entre seguradoras e entre as opções de plano. Algumas apólices oferecem cobertura adicional para situações específicas, como encargos legais decorrentes de cobrança judicial, custos com notificação de inadimplência e despesas com o encerramento do contrato em caso de rescisão antecipada, sempre dentro dos limites contratuais estabelecidos. Por outro lado, existem exclusões comuns, como danos ao imóvel que não estejam vinculados a inadimplência do aluguel, danos decorrentes de uso inadequado ou sublocação não autorizada, entre outras configurações previstas no contrato da seguradora.

O que é coberto e o que não é: diferenciação entre garantias

É comum que imobiliárias confundam Seguro Fiança com outras alternativas de garantia, como fiança com fiador, caução com título de capitalização ou garantia fidejussória. O Seguro Fiança é, de modo geral, voltado para garantias de pagamento de aluguel e encargos, enquanto danos físicos ao imóvel costumam exigir avaliações adicionais ou garantias específicas para danos estruturais. Em alguns casos, a seguradora pode oferecer coberturas combinadas, que incluem, além da garantia de locação, serviços de assessoria jurídica, mediação de conflitos e facilitação de renovações contratuais. Por isso, ao escolher o seguro fiança, a imobiliária deve alinhar com a seguradora quais itens estarão efetivamente cobertos, quais limites de cobertura existem e quais situações ficam fora da apólice.

Custos: como é calculado o prêmio e quem paga

O prêmio do Seguro Fiança é calculado com base em variáveis como o valor do aluguel mensal, o tempo de contrato, a localização do imóvel, o perfil financeiro do inquilino, o tipo de imóvel (residencial ou comercial) e as coberturas selecionadas. Em muitos contratos, o inquilino paga o prêmio, que pode ser anual ou mensal, conforme a modalidade escolhida. Em outros modelos, a imobiliária ou o proprietário pode exigir o pagamento do prêmio incidido sobre o período inicial da locação. Além disso, algumas seguradoras trabalham com franquias ou carências que podem impactar o custo final ou as condições de pagamento. O custo não é reembolsável, mas pode ser diluído no valor do aluguel ou rateado entre o inquilino e o proprietário conforme acordo.

Processo de contratação pela imobiliária: etapas detalhadas

Para a imobiliária, o processo eficiente de contratação envolve várias etapas-chave:

  • Pré-qualificação do inquilino: coleta de documentos, análise de crédito e verificação de histórico de adimplemento para reduzir o risco de inadimplência.
  • Seleção da seguradora e do plano: comparativo de coberturas, valores de prêmio e prazos de vigência, com foco nas necessidades do imóvel e do proprietário.
  • Proposta de seguro fiança: envio da proposta ao inquilino e negociação de condições específicas, como limites de cobertura e inclusão de encargos.
  • Emissão da apólice: após aprovação, a seguradora emite a apólice de seguro fiança com os dados do contrato de locação e da parte beneficiária (proprietário/imobiliária).
  • Integração ao contrato de locação: a apólice é anexada ao contrato de locação ou mencionada como garantia, com cláusulas que descrevem as responsabilidades de cada parte.
  • Acompanhamento e renovação: ao longo do contrato, a imobiliária acompanha a validade da apólice, renova ou ajusta coberturas conforme mudança no valor do aluguel ou no perfil do inquilino.

Documentação necessária: quem fornece o quê

Para dar celeridade ao processo, é essencial organizar a documentação com antecedência. Em linhas gerais, os itens costumam incluir:

  • Do inquilino: RG e CPF, comprovante de renda ( holerites, extratos bancários, declaração de imposto de renda com recibos de entrega), comprovante de residência, certidão negativa de protestos (quando exigido), informações sobre emprego atual (ou atividade autônoma), e contatos para suporte jurídico, se necessário.
  • Da imobiliária: dados do imóvel, contrato de intermediação de locação, regularidade fiscal e documento de constituição da imobiliária, se aplicável.
  • Da seguradora: proposta preenchida, enquadramento de risco do inquilino, documentos do imóvel e termos de cobertura desejados.

Carência, franquia e limites de cobertura

Alguns planos podem apresentar carência, ou seja, um período inicial em que a cobertura não está plenamente em vigor. Outros planos podem incluir franquias, que é o valor ou porcentual que o locador/beneficiário precisa arcar em casos de sinistro. Além disso, o limite de cobertura mensal e o teto anual variam conforme o plano escolhido. É comum que imóveis com aluguéis mais elevados exijam limites maiores, o que também impacta o custo do prêmio. É fundamental que a imobiliária e o inquilino estejam alinhados quanto a esses aspectos antes da assinatura do contrato.

Riscos, limitações e práticas a evitar

Apesar de ser uma solução eficaz, o seguro fiança não elimina todos os riscos. É importante conhecer as limitações, tais como exclusões de cobertura para danos não ligados à inadimplência, problemas decorrentes de sublocação não autorizada ou de uso inadequado do imóvel, entre outros pontos previstos na apólice. Além disso, é recomendável evitar caminhos de garantia que não tenham sólido respaldo jurídico, pois a contestação de uma cláusula de seguradora pode atrasar ou impedir o recebimento de recursos. A imobiliária deve, ainda, zelar pela clareza contratual, assegurando que o inquilino compreenda plenamente as regras de cobertura, prazos, limites e responsabilidades de cada parte.

Casos práticos: cenários comuns na prática de locação com seguro fiança

Para ilustrar, vejamos alguns cenários frequentes:

  • Inquilino atrasa uma parcela do aluguel: a seguradora assume o pagamento da parcela inadimplida até o limite contratado. Em seguida, a seguradora inicia a cobrança ao inquilino, buscando reembolso, conforme as regras de sub-rogação.
  • Encargos atrasados (condomínio/IPTU): se incluídos na apólice, a seguradora cobre também esses encargos, mantendo o fluxo financeiro do locador estável.
  • Rescisão contratual antecipada pelo inquilino: em alguns casos, a apólice pode cobrir parte de multas ou despesas previstas em contrato, desde que previstas e acordadas previamente.
  • Dano ao imóvel não quitado pelo inquilino: a cobertura de danos físicos costuma ser tratada separadamente, podendo exigir apólices associadas ou garantias complementares, conforme contrato.

Comparando seguro fiança com outras garantias de locação

É comum surgir a dúvida sobre quando escolher seguro fiança em vez de fiador, caução com título de capitalização ou garantia fidejussória. Cada opção tem vantagens e limitações:

  • : exige a avaliação de crédito de uma pessoa física, o que pode travar a locação se o fiador não cumprir os requisitos. Em geral, é mais simples para o locador, mas menos previsível e menos escalável para portfólios grandes de imóveis.
  • : envolve imobilizar parte do valor do aluguel, com retorno apenas ao final do contrato. Pode representar custo de oportunidade, além de menos flexibilidade para medidas de reajuste.
  • : envolve garantias oferecidas por terceiros ou por empresas, com traços semelhantes ao seguro, mas com regras diferentes de liquidez e recuperação.
  • : oferece previsibilidade de recebimentos mensal, com isonomia de tratamento entre locador e imobiliária, especialmente para portfólios grandes ou com alta rotatividade de locatários.

Em resumo, o seguro fiança costuma ser a opção mais escalável e padronizável para imobiliárias que gerenciam múltiplos contratos, com a vantagem de simplificar a análise de crédito, reduzir dependência de fiadores e facilitar a assinatura de novos contratos com maior velocidade.

Boas práticas para imobiliárias na contratação do seguro fiança

A adoção de boas práticas ajuda a reduzir riscos, aumentar a eficiência e melhorar a satisfação de proprietários e inquilinos. Abaixo estão diretrizes úteis:

  • Defina políticas claras de cobertura: determine quais itens entram na apólice (aluguel, encargos, multas, custos legais) e quais não entram, para evitar ambiguidades.
  • Padronize o processo de análise de crédito: estabeleça critérios mínimos de renda, emprego, estabilidade e histórico de pagamentos, garantindo consistência na aprovação de propostas.
  • Integre a seguradora ao fluxo de locação: mecanismos automatizados de envio de propostas, emissão de apólices e anexação aos contratos reduzem tempo de fechamento.
  • Priorize comunicação com o inquilino: explique de forma clara as responsabilidades, a forma de acionamento da garantia e o que ocorre em caso de atraso, para evitar surpresas.
  • Atualize periodicamente as coberturas: com variações de valor de aluguel, de imóvel ou de perfil de inquilino, ajustes nas coberturas garantem proteção adequada.
  • Documentação organizada: mantenha sempre cópias atualizadas de documentos da imobiliária, proprietário, inquilino e apólice para facilitar auditorias e renegociações.
  • Gestão de sinistros eficiente: tenha um canal claro para abertura de sinistros, com prazos de resposta e acompanhamento de conclusão, preservando a relação com o cliente e o proprietário.
  • Avalie portfólios por classe de imóvel: imóveis residenciais, comerciais ou de alto valor podem exigir planos diferentes; personalize de acordo com o risco.

Impacto da escolha pela imobiliária: vantagens concretas

Adotar o seguro fiança traz benefícios perceptíveis para a operação da imobiliária. Entre eles estão:

  • Maior taxa de conversão de locação: a garantia sólida facilita a aprovação de contratos, reduzindo o tempo de vacância.
  • Redução de inadimplência: com a seguradora como garantidora, há maior probabilidade de recebimento mensal, o que estabiliza o fluxo de caixa do proprietário.
  • Padronização de processos: a necessidade de uma única documentação e avaliação de risco simplifica o onboarding de novos inquilinos.
  • Flexibilidade para portfolios diversificados: é mais fácil gerenciar vários contratos com perfis de inquilinos variados, mantendo um nível estável de garantia.

Como selecionar a seguradora ideal para a imobiliária

A escolha da seguradora deve considerar, além do preço, a qualidade das coberturas, a confiabilidade do serviço, a agilidade no processamento de sinistros e a experiência com imóveis da carteira da imobiliária. Pontos a observar:

  • Reputação e estabilidade da seguradora: verifique histórico de solvência, avaliação de clientes e tempo de atuação no mercado.
  • Clareza das coberturas e exclusões: leia com atenção o que está incluso, o que não está, limites de cobertura e carências.
  • Condições de cobrança e prazos: entenda como o prêmio é rateado, quando é devido e como é feito o repasse para o proprietário.
  • Facilidade de interoperabilidade com o portfólio da imobiliária: integração de sistemas, rapidez na emissão de apólices, atendimento a sinistros e suporte técnico.

Gestão de sinistros: fluxo e responsabilidades

Quando ocorre um inadimplemento, o fluxo típico envolve notificação ao inquilino, verificação de comprovações de pagamento pendentes e acionamento da seguradora para cobrir o aluguel devido. O inquilino, por sua vez, pode ter a obrigação de ressarcir a seguradora, conforme regras de sub-rogação, ou a seguradora pode cobrar o valor diretamente do inquilino. A imobiliária, como parte interessada, acompanha o andamento, registra a ocorrência e comunica o proprietário. Em muitos casos, a empresa que gerencia o imóvel oferece suporte jurídico ou mediação para cumprimento do contrato, buscando não apenas a indenização, mas a resolução rápida da pendência para evitar prejuízos maiores. A transparência nesse processo é essencial para manter a confiança entre as partes.

Aspectos legais e normativos relevantes

O seguro fiança está inserido no ecossistema de locação residencial e comercial regulamentado pela Lei do Inquilinato (Lei 8.245/1991) e por normas de policiamento de seguros expedidas pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Embora a prática possa variar por seguradora, a base legal estabelece que a locação deve ser assegurada por garantias aceitas pelas partes contratantes, com obrigações definidas no contrato de locação. A imobiliária precisa confirmar se as regras de cobertura estão em conformidade com a legislação aplicável, bem como com eventuais exigências municipais ou estaduais sobre contratos de locação. Além disso, é fundamental manter a documentação atualizada para facilitar auditorias e a renovação das apólices, sem impactos operacionais.

Boas práticas de relacionamento com o inquilino e o proprietário

Um relacionamento sólido com as partes envolvidas facilita a implementação do seguro fiança e reduz conflitos. Algumas ações recomendadas:

  • Explicitar os direitos e responsabilidades: forneça um resumo claro das condições da apólice aos inquilinos durante a assinatura do contrato.
  • Comunicação proativa sobre vencimentos: avise com antecedência sobre renovação da apólice, vencimentos de prêmios e prazos para atualização de documentos.
  • Treinamento da equipe: capacite os colaboradores da imobiliária para explicar coberturas, exigir documentação e orientar quanto a procedimentos de sinistro.
  • Avaliação contínua de custo-benefício: periodicamente revise se o plano de seguro fiança continua adequado ao portfólio de imóveis e ao perfil dos inquilinos.

FAQ rápido sobre Seguro Fiança para imobiliárias

Essas perguntas frequentes costumam aparecer no dia a dia da operação com seguro fiança:

  • O seguro fiança substitui totalmente a caução? Em muitos casos sim, mas é essencial confirmar com a seguradora quais são as opções de cobertura e as exigências contratuais.
  • É obrigatório ter seguro fiança para locar? Não é obrigatório por lei, mas pode ser requisito de proprietários ou de imobiliárias para facilitar aprovação e reduzir inadimplência.
  • O prêmio é deduzido do aluguel? Depende do acordo. O prêmio pode ser pago pelo inquilino, pela imobiliária ou pelo proprietário, conforme a negociação.
  • Como funciona a renovação da apólice? A renovação costuma ocorrer automaticamente mediante aprovação da seguradora, com reavaliação de risco e atualização de valores, se necessário.

Para imobiliárias que desejam entender melhor o funcionamento, escolher o plano mais adequado e estruturar o fluxo de contratação, a GT Seguros oferece soluções de Seguro Fiança Locatícia com condutas personalizadas para cada portfólio. A equipe da GT Seguros pode orientar na comparação entre planos, na organização da documentação e na gestão de sinistros, assegurando um processo mais ágil, transparente e alinhado com as necessidades do seu negócio.

Gestão prática do seguro fiança: fluxos, responsabilidades e resultados

Na prática, a gestão do seguro fiança pela imobiliária requer uma operação de governança que harmonize compliance, fluxo de informações e prazos. O objetivo é minimizar atrasos, evitar cobranças indevidas e manter a relação com o inquilino estável. Isso passa pela definição de responsabilidades claras entre a imobiliária, a seguradora e o inquilino, pela padronização de documentos e pela adoção de padrões de verificação de crédito e de vistoria antes da assinatura.

Elementos-chave para a implementação eficaz

  • Preparação e cadastramento de imóveis com dados da apólice
  • Triagem de riscos do inquilino (renda estável, histórico de crédito)
  • Emissão da apólice, anexos contratuais e comunicação de regras
  • Gestão de inadimplência: cobranças pela seguradora, com prazos definidos
  • Cobertura de encargos: condomínio e IPTU, conforme cláusulas
  • Procedimento de sinistro: vistoria, comunicação rápida e cumprimento de prazos

Além disso, manter um fluxo de sinistros bem definido facilita a liquidação de danos e evita rupturas de caixa. A imobiliária deve registrar os motivos de recusa ou de rejeição de sinistros pela seguradora, acompanhar prazos de resposta e exigir auditorias periódicas de resultados. A adoção de dashboards simples pode oferecer visão de inadimplência, taxa de adesão de contratos e tempo médio de pagamento, servindo como base para melhorias.

Outra prática estratégica é alinhar o seguro fiança com outras garantias disponíveis, de modo que o mix de garantias cubra variações de risco sem onerar o inquilino ou reduzir a atratividade da oferta. A escolha de um parceiro de confiança facilita a continuidade dos contratos, especialmente em recortes de carteira com diferentes perfis de locação.

Para portfólios com demanda por eficiência e previsibilidade, vale considerar parcerias que ofereçam suporte técnico dedicado e soluções integradas. GT Seguros oferece opções personalizadas para imobiliárias que buscam simplificar a gestão de apólices, cobranças e vistorias, contribuindo para resultados estáveis. Entre em contato com a GT Seguros para entender como adaptar o seguro fiança às necessidades da sua carteira.

Gestão prática do seguro fiança para imobiliárias: fluxo, controles e resultados

A adoção do seguro fiança transfere parte do risco de inadimplência para a seguradora, mantendo previsibilidade de fluxo de caixa e simplificando a gestão de garantias. Compreender o ciclo da apólice facilita a atuação da imobiliária perante locatários, proprietários e a própria seguradora.

Fluxo operacional entre contrato, seguradora e cobranças

No fechamento, a apólice descreve limites de cobertura, encargos cobertos e regras de sub-rogação. Quando ocorre inadimplência, a seguradora efetua o pagamento da parcela até o limite contratado e, posteriormente, inicia a cobrança junto ao inquilino. O repasse ao proprietário costuma ocorrer de forma mais estável, enquanto as cobranças são tratadas conforme as regras definidas no contrato. Relatórios periódicos ajudam a acompanhar sinistros, pagamentos e saldos a recuperar.

Gestão de garantias e riscos residuais

Além da cobertura básica, é essencial monitorar cobranças de encargos condominiais, IPTU e danos físicos ao imóvel. Em muitos casos, podem exigir garantias adicionais ou apólices complementares. A transparência contratual, com regras claras de prazos, limites e responsabilidades, evita surpresas para as partes e facilita a renegociação quando necessário.

Para quem busca eficiência e segurança, avaliando opções de mercado, a GT Seguros oferece soluções de seguro fiança pensadas para imobiliárias, com suporte técnico e gestão integrada de sinistros.

Como funciona o seguro fiança na prática para imobiliárias

Para a imobiliária, o seguro fiança atua como um mecanismo de estabilidade financeira, garantindo o recebimento de aluguel e encargos até o limite da apólice e, ao mesmo tempo, oferecendo transparência aos contratos. Ao contrário de garantias puramente fidejussórias, ele movimenta recursos de forma previsível e agiliza a tomada de decisão sobre novas locações.

Fluxo operacional típico

  • Aprovação de crédito e definição dos parâmetros da apólice pela seguradora, com base no perfil do inquilino e no contrato.
  • Emissão e assinatura da apólice pela seguradora, especificando coberturas, prazos, limites e exclusões.
  • Durante a locação, em caso de inadimplência, a seguradora efetua o pagamento do aluguel e encargos até o teto contratado.
  • Após o adiantamento, a seguradora inicia cobrança direta ou subsequente reembolso junto ao inquilino, conforme cláusula de sub-rogação.
  • Encargos adicionais cobertos pela apólice, como condomínio e IPTU, quando integrados ao contrato, mantendo o fluxo financeiro estável para o proprietário.
  • Em situações de rescisão ou despesas previstas em contrato, o seguro pode cobrir parte dos encargos, desde que contemplado na apólice.
  • Casos de dano ao imóvel costumam exigir coberturas separadas ou garantias complementares, garantindo a proteção física além da locação financeira.
  • Ao término do contrato, há o reconto de responsabilidades entre imobiliária, seguradora e inquilino, com registro formal de quitações e eventuais deduções.

É essencial que a imobiliária conheça as cláusulas de sub-rogação, os limites de cobertura e as exclusões da apólice para gerir o portfólio com realismo e segurança.

Vantagens para a gestão imobiliária incluem previsibilidade de fluxo de caixa, agilidade na aprovação de novas locações e redução de disputas por inadimplência. Cuidados recorrentes envolvem a validação da documentação, atualização de coberturas conforme o perfil do inquilino e a revisão periódica das cláusulas contratuais. Para soluções sob medida, a GT Seguros oferece consultoria especializada em seguro fiança para imobiliárias, ajudando a alinhar coberturas, prazos e custos ao seu portfólio.

Aspectos-chave para avaliação e operação do seguro fiança pela imobiliária

Além de entender as coberturas, a imobiliária precisa incorporar aspectos práticos e contratuais que garantam funcionamento eficiente, previsibilidade de recebíveis e clareza para todas as partes. A escolha do seguro fiança não é apenas uma decisão financeira, mas um tratamento operacional que impacta prazos, documentação e cobrança.

  • Integração com o ciclo de locação: o prazo de emissão da apólice deve acompanhar a assinatura do contrato, evitando gaps de garantia.
  • Documentação do inquilino: exigência de comprovantes atualizados, cadastro na seguradora e validação de crédito conforme as regras da apólice.
  • Ajuste de limites e coberturas: definir valores para aluguel, encargos e eventuais danos, com reavaliação periódica conforme reajustes e mudanças contratuais.
  • Clareza de responsabilidades: especificar o que cada parte cobre, prazos de comunicação de inadimplência e procedimentos de cobrança.
  • Processo de renovação e portabilidade: manter a seguradora informada sobre alterações no contrato e facilitar a migração entre imóveis da mesma carteira.

Fluxo prático na rotina da imobiliária

O fluxo típico envolve a emissão da apólice, o alinhamento das informações com o contrato e a liberação de recursos ao locador conforme previsto. Quando há inadimplência, a seguradora cobre até o valor contratado e, em seguida, inicia a cobrança de reembolso ao inquilino, mantendo o fluxo de caixa estável para o proprietário.

  • Avaliação de crédito do inquilino pela seguradora antes da assinatura.
  • Comunicação rápida de atrasos e acionamento da cobertura conforme cláusulas.
  • Gestão de sinistros de danos físicos com documentação adequada.

Essa prática facilita a gestão de carteira, reduz atrasos e fortalece a relação com locadores. Para orientar a escolha entre opções de garantias e otimizar o seu portfólio, conte com a GT Seguros.