Valor de Mercado Atual (Tabela FIPE)
R$ 56.553,00
Referência: Novembro de 2025
Histórico de Preços FIPE
| Mês de Referência | Valor FIPE |
|---|---|
| Novembro de 2025 | R$ 56.553,00 |
Guia técnico e histórico do Mercedes-Benz L-2213 3-Eixos 2p a diesel de 1986 dentro da Tabela FIPE
Por que a Tabela FIPE é importante para seguros de caminhões antigos
A Tabela FIPE funciona como referência oficial de valor de mercado para veículos usados no Brasil. Em seguros, esse referencial ajuda a estimar o valor segurado, o que influencia diretamente o cálculo de prêmio, a definição de coberturas e a reserva para indenização em caso de sinistro. No caso de modelos históricos como o Mercedes-Benz L-2213, com configuração de 3 eixos e motor diesel, o valor de referência pode variar conforme a condição da carroceria, da motorização, da cabine e da idade do veículo. Embora a FIPE sirva de base, a seguradora considera também o estado de conservação, o histórico de uso e as alterações feitas ao longo do tempo para estabelecer um valor segurável adequado. Entender esse processo ajuda o proprietário a planejar melhor a proteção, evitando subseguro ou superseguro, o que impacta diretamente o custo do seguro e a tranquilidade na operação do veículo. Além disso, veículos de modelo antigo costumam exigir avaliações periódicas, pois o desgaste natural de itens como freios, suspensão e sistemas elétricos pode alterar o perfil de risco ao longo dos anos. Por isso, conhecer a forma como a FIPE se integra ao cálculo de prêmios ajuda tanto quem mantém a frota quanto quem opera guinadas de serviço, especialmente quando o objetivo é manter ativos com retorno adequado em termos de seguro e continuidade de operação.
Ficha técnica do Mercedes-Benz L-2213 3-Eixos 2p (diesel) 1986
Abaixo está um resumo técnico baseado na configuração típica desse modelo de 1986, com a ressalva de que pequenas variações podiam ocorrer conforme o ano de fabricação, a carroceria acoplada e o mercado brasileiro. A ficha técnica ajuda a entender as características que influenciam o custo de seguro, a manutenção necessária e o desempenho em differentes condições de uso.

- Configuração: caminhão pesado de 3 eixos, tração 6×4, cabine 2 portas (2p), utilizado para transporte de cargas de grande volume em curtas e médias distâncias.
- Motor e desempenho: diesel, 6 cilindros em linha, deslocamento aproximado de 9,6 litros; potência nominal em torno de 180 hp; torque significativo para atividades de reboque e içamento de cargas, com resposta estável em rotações moderadas.
- Transmissão e transmissão hidráulica: caixa manual com várias marchas à frente (tipicamente 5 a 6, dependendo da configuração) e marcha à ré correspondente; embreagem robusta para operação de veículos de grande peso em terreno variado; sistemas de freio assistidos por compressor/air brake com redundância.
- Dimensões e capacidade: peso bruto total (GVW) próximo de 22.000 kg, com capacidade de carga útil compatível a operações de transporte de carga geral; dimensões dependem da carroceria, mas a configuração típica contempla comprimento adequado para manobrabilidade de ruas urbanas e estradas, aliado a uma carroceria de carga apropriada para o tipo de serviço (baú, plataforma, carroceria câmara frigorífica, etc.).
Mercado, história e confiabilidade da linha L da Mercedes-Benz
Mercury, desculpe: a marca Mercedes-Benz carrega uma tradição global de construção de caminhões robustos, com foco em durabilidade, desempenho de longa duração e redes de assistência técnica bem estabelecidas. No Brasil, a introdução de modelos da linha L trouxe soluções para o transporte de cargas pesadas, com ênfase em confiabilidade sob condições de trabalho exigentes, clima variado e ruas com infraestrutura desigual. Em 1986, a L-2213 fazia parte de uma família de veículos projetados para operações de logística que exigiam robustez, capacidade de carga e facilidade de manutenção. A Mercedes-Benz investiu na época em componentes estruturais reforçados, sistemas de freio eficientes e uma mecânica que, com a devida manutenção, oferecia vida útil significativa. Além disso, a rede de concessionárias e oficinas autorizadas no Brasil ajudava a manter reposição de peças, inspeções técnicas e serviços qualificados, o que é particularmente relevante para frotas que dependem de disponibilidade de serviço para minimizar o tempo de inatividade. A escolha de um caminhão dessa linha, hoje, envolve avaliar não apenas o valor histórico, mas também a disponibilidade de peças originais, o prontuário de manutenção e o histórico de sinistros, elementos que impactam o prêmio de seguro e a estratégia de proteção do ativo.
Implicações para o seguro de caminhões antigos com a referência FIPE
Quando se avalia o seguro de um Mercedes-Benz L-2213 de 1986, a FIPE aparece como base para estimar o valor de mercado que servirá de referência para cobertura contra perdas parciais ou totais. Em veículos desse tipo, a idade elevada implica em particularidades relevantes para a seguradora, como maior probabilidade de desgaste em componentes críticos (freios, suspensão, sistemas hidráulicos) e maior probabilidade de danos causados por eventos naturais ou pela operação em vias com infraestrutura variável. Por isso, muitas seguradoras adotam critérios adicionais: histórico de manutenção, disponibilidade de peças originais, configuração da carroceria (cavalo de carga, tipo de caçamba, baú ou carroceria frigorífica), uso previsto (transporte urbano, regional, ciclo de entrega) e até a qualidade da proteção de motor e transmissão. Em termos práticos, a utilização de dados FIPE ajuda a assegurar que o prêmio reflita o valor atual de mercado do veículo, evitando distorções que poderiam comprometer a proteção oferecida em caso de sinistro. Além disso, para compradores de seguro, é importante entender que o valor segurado pode ser diferente do valor de compra ou do custo de substituição, porque a FIPE mede o mercado atual, levando em conta a depreciação natural do veículo com o tempo e as variações da oferta de peças e de serviços no mercado. Assim, um caminhão antigo pode exigir apólices com coberturas específicas, como garantia de reparo, cobertura de terceiros, responsabilidade civil, danos por incêndio, roubo e colisão, com ajustes que refletem a realidade operacional da frota e as condições de uso. A análise detalhada de cada uma dessas variáveis ajuda a evitar lacunas de proteção e a manter a operação segura e regular, o que é fundamental para empresas que dependem de rotas estáveis e de menor tempo de indisponibilidade do equipamento.
Boas práticas para quem administra um L-2213 na frota atual
Manter um veículo antigo em operação exige planejamento e diligência. O proprietário ou o gestor de frota pode adotar medidas simples, porém eficazes, para preservar o valor segurável, reduzir o risco de sinistros e otimizar o custo do seguro. Primeiro, mantenha um registro detalhado de manutenções, reparos e substituições de componentes críticos. Dados como datas de troca de pastilhas, estado dos freios, membranas do sistema de ar, filtros, óleo e diagnóstico de motor ajudam a construir um histórico sólido que facilita a análise da seguradora e pode resultar em condições mais favoráveis de prêmio. Segundo, priorize a manutenção preventiva com foco em freios, suspensão, direção e sistemas de transmissão. Caminhões com várias hiatus de carga exigem atenção especial a componentes que suportam peso e torque. Terceiro, assegure que as peças de reposição, especialmente itens originais ou equivalentes de qualidade, estejam disponíveis. A disponibilidade de peças pode influenciar o tempo de reparo após um sinistro, impactando diretamente a vida útil da frota e o custo total de propriedade. Quarto, mantenha o veículo com cumprimentos legais, com documentação em dia e com avaliações técnicas conforme exigências regulatórias locais. A manutenção de certificados, inspeções obrigatórias e inspeções de segurança pública contribui para a confiabilidade da operação, reduz a probabilidade de multas e melhora o perfil de risco da seguradora. Por fim, aproveite para revisar periodicamente a cobertura de seguro, ajustando o valor segurado conforme a FIPE, o estado de conservação, o uso real e a experiência de sinistros da frota. O alinhamento entre a prática de manutenção, o histórico de uso e a atualização da referência FIPE contribui para escolhas de seguro mais equilibradas, com proteção que corresponde à realidade operacional do veículo.
Ao planejar a proteção de um Mercedes-Benz L-2213 com 3 eixos, vale considerar uma visão integrada entre o valor de mercado de referência, as necessidades de operação e as condições de garantia. A combinação de uma trajetória de manutenção bem documentada, peças disponíveis e uma cobertura alinhada com o uso diário do caminhão ajuda a reduzir surpresas no momento de acionar o seguro, especialmente quando se trata de veículos com mais de 30 anos de operação. A FIPE, nesse cenário, funciona como um norte, mas a decisão final do seguro deve levar em conta o estado real do veículo, a consistência do histórico de serviços e as especificidades da configuração de cada unidade na frota.
Em resumo, o Mercedes-Benz L-2213 é um modelo que carrega o legado da marca em compactação de robustez e capacidade de carga, aliado a uma rede de suporte que, historicamente, ajudou a manter as operações de transporte em ritmo estável. Quando integrada à Tabela FIPE, essa combinação permite uma avaliação mais precisa do valor segurável, contribuindo para prêmios mais justos, coberturas adequadas e tranquilidade operacional para a empresa proprietária ou para o profissional autônomo que depende de um caminhão confiável. A gestão cuidadosa do veículo, associada a uma revisão periódica da apólice com base na FIPE, pode representar a diferença entre uma proteção eficaz e uma despesa sem retorno em caso de sinistro.
Para ter tranquilidade com a proteção deste veículo, considere realizar uma cotação com a GT Seguros.
